em homenagem a Maurizio

Author: srta. borboleta /

eu sou naturalmente a sensação que sinto. A sensação que transmito, normalmente sou eu. Sem mordaças,sem máscaras, sem artifícios. Vivo em função de minha satisfação, de meus desejos e vontades. De fazer o bem. Mesmo com a certeza de quanto mal já fiz. Se por exemplo, vejo em uma nuvem beleza, vejo tambem a liberdade e o efemero na sua passagem. Como a vida. Como o amor. Como as certezas que penso ter. Doces ilusórias certezas, ao sabor libidinoso do vento. Que a leva sem obstáculos, sem negativas, até simplesmente se acabar, se autoconsumir. Vivo nas nuvens da vida, do amor, das ilusões. Mas por outro lado.Vivo meu temperamento felino. Nos meandros da inconsequencia, sem ser otário, bobo, ou inocente, ou quem sabe, fingindo ser, até o resultado final conseguido. Sou o que quero. Sou o que sou, sou o que quero ser, em total cumplicidade com minhas intuições. Vou até onde meu instinto diz sim. Vivo de mãos dadas entre meu Eu de emoções, com meu Eu racional, que me regula, que me soma e subtrai , sempre nas minhas perfeitas faculdades. E nessa balança em mim eu vivo, com a plena consciencia da felicidade que procuro, que almejo. Que quero mais. Sem nunca precisar fugir de mim. Num fugir inconsciente, inconsistente, e medroso. Tudo que faço é profundamente consciente, até nas saídas, não fugas, até nas inverdades. Não sou um mistério, mas tambem não sou figurinha fácil. Sou dentro do possivel, apenas eu. Vivo de amores. Sem morrer de amor por ninguem. Logicamente por não me interessar morrer. Seja lá de que modo for.

este post foi publicado por Maurizio em Meus Instantes Meus Momentos

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